Ehhhhhh.... Chegou a hora de fazer um balanço final do meu ano sabático.
Foi um ano inteiro de treinamentos (na verdade foram 13 meses) que me proporcionaram um descanso mental e muito cansaço físico... Mas foi um ano especial na minha vida, foi quando completei 40 anos de vida e descobri que os limites do meu corpo e da minha força de vontade são imensos.
Além da minha mudança física, acho que o que mais mudou na minha vida foi a maneira de "ver / ler" a vida, amigos e a minha relação de trabalho. Sempre fui muito workaholic, me orgulhava disso e deixei um pouco de lado minha saúde e satisfação comigo mesmo. Neste ano de treinamentos tive muito tempo para aprender mais dos meus limites (físico e psicológico), entender como é importante o descanso (sim, descansar faz parte do treinamento) e minha relação com as pessoas.
Conheci muitos amigos no esporte, e são amizades sem interesse, sem segundas intenções, apenas somos amigos porque gostamos das mesmas coisas, fazemos companhia uns aos outros e curtimos uma endorfina. Claro que tem pessoas que não consegui me aproximar tanto, porque no esporte ainda tem muita inveja, ostentação (ciclistas são muito metidos e querem ter o melhor e serem o melhor o tempo todo), competição não-saudável, e isso me ajudou também a enxergar um pouco mais atrás das máscaras das pessoas.
Fiquei muito mais paciente porque no esporte nada vai te trazer resultado no dia seguinte. Nada... Não tem mágica, músculos e condiciamento não veem em pílulas ou em embalagem de suplementos. Tem o doping, mas isso não é para pessoas inteligentes que querem apenas se divertir com o esporte.
Me tornei perseverante e muito dedicado, porque não havia tempo ruim ou desculpa para desviar do meu objetivo. Eu sou muito nerd, muito comprometido, muito mesmo... Difícil eu faltar em um treino.
Também vi que o trabalho faz falta, a convivência produtiva com outras pessoas, com objetivos em comum para crescer e gerar um mundo melhor. O dinheiro faz falta também.. MUITO :-)
O trabalho não é (ou não deveria ser) nosso mestre, que dita nossa vida e comanda nossas ações. É uma atividade que consome a maior parte do tempo útil do dia, aonde temos que estar para ganhar dinheiro (lógico) e também nos divertir.
E, por falar nisso, o esporte e o ano sabático me ensinou que eu posso me divertir suando e sofrendo. A minha maratona foi composta de 42 km de brincadeiras com as pessoas nas ruas. Meu Ironman tem muitas fotos comigo sorrindo, mesmo com dores. Nos treinos eu falava "bom dia / tarde / noite" para muitos que passavam ao meu lado. E como tem brincadeiras com amigos, de tudo qualquer tipo...
Eu sempre fui uma pessoa muito fechada, introspectiva, "na minha"... Quantos e quantos relatos neste blog eu não falei que conheci pessoas, conversei com estranhos, fiz novos amigos... Nunca consegui me sentir tão bem junto de pessoas que não conheço e pelo esporte criar um laço de amizade. Virtuais ou não, fiz muitos amigos e parceiros de treino / corridas.
Foi um ano especial... Meu aniversário de 40 anos teve até um bolo personalizado... Um dos melhores aniversários que já tive.
Mas... voltando ao balanço final do ano esportivo, este foi o cronograma que eu tracei junto com a Run & Fun para esta aventura de transformar um sedentário num Ironman.
Além da minha mudança física, acho que o que mais mudou na minha vida foi a maneira de "ver / ler" a vida, amigos e a minha relação de trabalho. Sempre fui muito workaholic, me orgulhava disso e deixei um pouco de lado minha saúde e satisfação comigo mesmo. Neste ano de treinamentos tive muito tempo para aprender mais dos meus limites (físico e psicológico), entender como é importante o descanso (sim, descansar faz parte do treinamento) e minha relação com as pessoas.
Conheci muitos amigos no esporte, e são amizades sem interesse, sem segundas intenções, apenas somos amigos porque gostamos das mesmas coisas, fazemos companhia uns aos outros e curtimos uma endorfina. Claro que tem pessoas que não consegui me aproximar tanto, porque no esporte ainda tem muita inveja, ostentação (ciclistas são muito metidos e querem ter o melhor e serem o melhor o tempo todo), competição não-saudável, e isso me ajudou também a enxergar um pouco mais atrás das máscaras das pessoas.
Fiquei muito mais paciente porque no esporte nada vai te trazer resultado no dia seguinte. Nada... Não tem mágica, músculos e condiciamento não veem em pílulas ou em embalagem de suplementos. Tem o doping, mas isso não é para pessoas inteligentes que querem apenas se divertir com o esporte.
Me tornei perseverante e muito dedicado, porque não havia tempo ruim ou desculpa para desviar do meu objetivo. Eu sou muito nerd, muito comprometido, muito mesmo... Difícil eu faltar em um treino.
Também vi que o trabalho faz falta, a convivência produtiva com outras pessoas, com objetivos em comum para crescer e gerar um mundo melhor. O dinheiro faz falta também.. MUITO :-)
O trabalho não é (ou não deveria ser) nosso mestre, que dita nossa vida e comanda nossas ações. É uma atividade que consome a maior parte do tempo útil do dia, aonde temos que estar para ganhar dinheiro (lógico) e também nos divertir.
E, por falar nisso, o esporte e o ano sabático me ensinou que eu posso me divertir suando e sofrendo. A minha maratona foi composta de 42 km de brincadeiras com as pessoas nas ruas. Meu Ironman tem muitas fotos comigo sorrindo, mesmo com dores. Nos treinos eu falava "bom dia / tarde / noite" para muitos que passavam ao meu lado. E como tem brincadeiras com amigos, de tudo qualquer tipo...
Eu sempre fui uma pessoa muito fechada, introspectiva, "na minha"... Quantos e quantos relatos neste blog eu não falei que conheci pessoas, conversei com estranhos, fiz novos amigos... Nunca consegui me sentir tão bem junto de pessoas que não conheço e pelo esporte criar um laço de amizade. Virtuais ou não, fiz muitos amigos e parceiros de treino / corridas.
Foi um ano especial... Meu aniversário de 40 anos teve até um bolo personalizado... Um dos melhores aniversários que já tive.
Mas... voltando ao balanço final do ano esportivo, este foi o cronograma que eu tracei junto com a Run & Fun para esta aventura de transformar um sedentário num Ironman.
1. Milestone - Início do Ano Sabático - Eu comecei o ano sabático no dia primeiro de abril de 2014, depois de um acordo de não renovação do meu contrato de trabalho com a empresa que estava atuando.
Para chegar nesta decisão eu primeiramente conversei com um dos meus treinadores, o Sílvio Camargo da Run & Fun, sobre este sonho. Na conversa com ele perguntei quais eram as chances de um cara que nunca tinha feito um Triathlon Olímpico terminar um Ironman. Ele não me garantiu sucesso, mas disse que iria batalhar muito para que tudo desse certo.
A próxima fase foi ver a parte financeira e principalmente as possibilidades de recolocação no mercado. Fiz muitas contas e vi que tinha condições de me manter neste ano e aguentar algum tempo após o Ironman sem trabalho. A recolocação, vendo hoje, não está nada fácil devido a condição da economia do Brasil.
Por último, conversei com meus pais e tenho certeza que eles não gostaram da decisão, pensaram que eu era um doido (ou vagabundo) e que aquilo era uma decisão de um cara que está delirando. Eles tinham razão :-)
O mais importante da decisão foi a preparação da parte psicológica, pois sabia que uma pessoa acelerada como eu, workaholic e muito comprometido, teria de mudar muito do meu dia a dia para poder me adaptar às novas atividades do esporte.
Mas, usando o que aprendi no mercado de trabalho como gerente de projetos, tracei metas, milestones, contingências, controle budget projetado / realizado, e análise de riscos. Em especial, me preocuparia com fatores como:
- Contusão durante este ano - a ação em caso de lesões seria inicialmente tratar e ver se não atrapalharia os plano para a prova. Caso a lesão atrapalhasse consideravelmente o plano de fazer o Ironman, iria abortar e voltar ao mercado de trabalho de forma antecipada. E tenho que agradecer muito a "minha máquina" que respondeu perfeitamente durante todos estes meses.
- Desempenho inapropriado - se meu rendimento não estivesse de acordo com o planejado precisaria fazer um replanejamento de expectativas ou abortar o sonho
- Problemas com recolocação - ao terminar o ano sabático deveria ter uma margem financeira para me manter por alguns meses sem trabalho
Então, juntamente com os treinadores, defini algumas provas para servirem de referência para entender se tudo estava caminhando conforme o plano.
2. Milestone - Primeiro Triahlon Olímpico - Eu tive um problema não previsto para poder completar meu primeiro Triathlon Olímpico, que possui a distância de 1.500 metros de natação, 40 quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida, conforme relatei no post Meu Primeiro Triathlon Olímpico.
Não contava com este imprevisto, meu sub-consciente me fez uma surpresa e tive problemas sérios para completar uma distância muito menor que meu desafio no Ironman. Mas, em 1 de junho de 2014 consegui fazer a prova na USP e saí feliz da vida, mesmo com um tempo final que não empolgaria ninguém.
3. Milestone - Primeira Maratona - Mesmo vindo da corrida, nunca havia passado pelo desafio de correr uma maratona, e é com esta modalidade e distância que um Ironman termina.
Em conversa com outros amigos eu sempre escutava que seria bom fazer 2 ou 3 maratonas antes de um Ironman e eu não tinha nenhuma no currículo.
Comecei a treinar mais intensamente para a prova, em média 5 vezes por semana, mas não parei de pedalar e nadar. Muita musculação, comecei a controlar melhor a alimentação e suplementação e me sentia bem em treinar corrida, meu esporte favorito (minha melhor modalidade).
Acredito que ninguém poderia prever uma prova tão fantástica como fiz na Maratona de Chicago. Claro que não bati recorde ou peguei podium, mas uma pessoa de 39 anos, correndo a primeira maratona, ex-gordinho, com joelho operado, problemas de bronquite e asma na infância, fazer a prova de Chicago em 3 horas, 15 minutos e 34 segundos foi um espanto.
Relatei minha prova maravilhosa no post: Minha Primeira maratona.
Tudo ia bem no plano do Ironman... Esta maratona foi um divisor de águas, acho que neste momento os treinadores começaram a acreditar na ideia que eu poderia completar o Ironman.
4. Milestone - Meu primeiro Triathlon 70.3 - Bom, já sabia que podia correr. Já sabia que eu conseguia nadar sem me afogar (ainda faltava muito para os 3.8 km do Ironman). O pedal não estava ruim e começava a mostrar bom desempenho com a compra da Cervélo P3C.... Mas será que eu conseguia fazer isso tudo junto?
A prova Challenge Long Distance (também conhecida como Dash ou Challenge 70.3), que possui 1.9 km que natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida foi escolhida para ver como me saía fazendo força por metade da distância do Ironman.
Vejo hoje que não me preparei bem para esta prova. Depois da Maratona de Chicago tive uma pequena dor no joelho direito e por outros motivos treinei muito menos do que deveria em Outubro / Novembro. Minha meia maratona da prova foi deprimente, fiquei muito chateado mesmo com meu desempenho.
No entanto, a prova como um todo foi muito boa... Não excelente como poderia ser, mas consegui superar o medo de um mar mexido (seria o mesmo mar que encararia no Ironman), conheci algumas boas subidas da que iria voltar a visitar em maio de 2015 e mostrou que meu corpo aguentava a porrada.
Este é o relato da prova: Challenge Florianópolis 2014
Ainda tinha espaço para melhorar bastante, mas este milestone era "especial" para saber que tudo estava indo no caminho certo. Nesta prova comecei a planejar o tempo alvo do Ironman, como fiz um 70.3 em 4 horas e 56 minutos, dava para pensar em algo abaixo de 12 horas para maio.
5. Milestone - Início da Preparação para o Ironman - No dia 12 de janeiro a Run & Fun iniciou oficialmente o plano de 5 meses para a prova. Até fizemos um café da manhã no dia 17 de janeiro para entendermos detalhes do treinamento e conhcermos uns aos outros, e este momento foi registrado no post: Lançamento do Plano de Treinamento
5. Milestone - Início da Preparação para o Ironman - No dia 12 de janeiro a Run & Fun iniciou oficialmente o plano de 5 meses para a prova. Até fizemos um café da manhã no dia 17 de janeiro para entendermos detalhes do treinamento e conhcermos uns aos outros, e este momento foi registrado no post: Lançamento do Plano de Treinamento
Gostei do que vi... a partir daquela data teríamos treinamento de corridas às sextas feiras, longos e divertidos treinos.... Teríamos treinos de transição no sábado, mais curtos e com intensidade... Teríamos longos de bike no domingo, vários...
O plano parecia excelente.... Durante as semanas percebi, no entanto, que tinha mais tempo e disposição para esticar os treinos. Fiz a grande maioria dos treinos de corrida e bike acima do planejado pela minha assessoria. Foi ótimo, mas foi uma grande burrice, porque eles haviam feito um plano de carga e eu desrespeitei isso. Me coloquei em situação de risco, poderia ter uma lesão e poderia acabar com o sonho do Ironman.
Em Janeiro / Fevereiro tive que fazer a renovação da academia aonde nado, e tomei a decisão mais perfeita sobre overtraining: nadar 5 vezes por semana. A natação, diferentemente da bike e da corrida, não tem tanto impacto e a possibilidade de lesão é menor (não é nula, mas é bem pequena). E minha natação era (e ainda é) horrível, precisava ganhar horas de água para me dar confiança que tudo ia sair bem.
Também comecei a fazer musculação 3 vezes por semana... Além de aulas de alongamento e CORE (abdomen).
O treinos estavam indo conforme o plano, e meu corpo respondia muito bem.
6. Milestone - Triathlon Internacional de Santos - Este é o milestone menos importante ou relevante. A Run & Fun colocou esta prova de distância olímpica como parte do processo de preparação, mas no fundo não teve um desafio enorme para ser finalizada.
Fiz um tempo que me surpreendeu, fechar um olímpico em 2 horas e 16 minutos não estava na minha lista de prioridades. Minha bike foi para 38 km/h (no Garmin foi 37 km/h) e isso assustou até os meus treinadores.
O relato da prova é este: Triathlon Internacional de Santos
A prova em si é boa, o trajeto do pedal é ótimo, mas o custo / benefício não compensa. Dificilmente farei ela de novo.
Um pouco depois da prova revi minha estimativa de tempo para o Ironman, se depois do Challenge eu achava que dava para fazer algo abaixo de 12 horas, comecei a sentir confiança que dava para fazer 11 horas baixo. Escrevi este post no dia 26 de março com um chute de tempo baseado em treinos e simulados: Apenas uma Previsão
Antes de mais nada, sub 12 horas e 11 horas baixo é, para mim, bem diferente... Sub 12 é qualquer coisa próximo a 12 horas... Já a marca de 11 horas baixo é muito pouco acima de 11.
7. Milestone - Ironman 70.3 de Brasília - Agora sim a coisa começava a ficar séria. Já tinha feito vários treinos longos de bike e corrida, estava nadando de 12 a 14 quilômetros por semana, alimentação sob controle, motivado, animado e sentindo a água bater no pescoço porque a prova já se aproximava.
A prova era muito mais que um check-point para saber se o plano estava nos eixos, era o momento de saber como seria a alimentação para o Ironman, qual a velocidade colocar na bike, tirar a ubucubaca da meia maratona do Challenge, ganhar confiança nas transições (seria o mesmo modelo do Ironman), como transportar a bike, o que colocar nas sacolas, entre outros fatores.
Infelizmente, logo alí nos últimos passos para o Ironman, na prova quase na reta final da preparação, travei de novo na água... Putz, voltava o trauma no início da minha trajetória, e foi desesperador. Com muita sorte, controlei minha ansiedade, coloquei a cabeça no lugar e voltei para a prova.
E a prova foi maravilhosa... Saída da água me sentindo mal, fiz uma bike maravilhosa de 37 km/h (no Garmin deu 36 km/h) e uma meia maratona fantástica com pace final de 4:55 min/km o que me deu a 25 posição na prova na minha categoria.
Este foi o relato da prova: Ironman 70.3 de Brasília
Enfim, tudo estava certo para o Ironman.... Haviam mais treinos longos, 160 km de bike, 30 km de corrida, simulados e treinos de velocidade, mas o pesado já havia sido feito.
7. Milestone - Ironman Brasil - Florianópolis - Ahhhhh nem preciso falar da prova, né? Natação maravilhosa, bike super consistente e maratona de respeito (com margem de melhorias).
A prova foi descrita no post: Ironman Brasil - O Grande Dia
BALANÇO FINAL
Como balanço, tenho alguns números para apresentar extraídos do Garmin Connect.
Foram simplesmente 458 horas de treino.... Quase 6.700 quilômetros percorridos nas 3 modalidades.
Considerando 130 dias de treinamento (aproximadamente) e assumindo as 366 atividades realizadas (contando musculação e alongamento), foram em média 2.8 atividades por dia.
Foram 21 dias de descanso (Day OFF), mas considerando que antes e depois das provas haviam 4 dias sem atividades, foram 13 dias sem atividade esportiva.
Os meses de treinamento ficaram assim:
O que eu teria feito diferente?
- Teria feito mais musculação, as vezes eu fui bem relapso com a divina arte de puxar ferro (odeio musculação)
- Nas últimas 3 semanas antes da prova me descuidei da alimentação e engordei bastante. Fiquei gripado, comi muito e não treinei o tanto que precisava
- Teria treinado mais sozinho, especialmente em corridas depois das transições. Em alguns momentos eu saía para correr com outros amigos que estavam em condicionamento diferente que o meu e acabava acompanhando o pace deles. Isso foi ruim, poderia ter feito treinos melhores. De outro lado, foi bom ter a companhia de amigos que vou guardar para sempre em minha memória.
- Fiz pouquíssimas (ou não fiz) transições depois de treinos longos de bike. Deveria ter encaixado pelo menos uns 10 km a 15 km depois dos treinos de mais de 100 km de bike, e senti muito a falta de treinos no plano da Run & Fun. Eu deveria ter feito por conta própria
- Desisti de treinos que não devia, especialmente um simulado há 3 semanas da prova no Riacho Grande e me arrependi de não ter insistido, mesmo com o corpo ruim da gripe
- Acho que corri pouco, é a modalidade que mais gosto e não priorizei tanto como eu deveria. Dá para ver no gráfico abaixo que a bike e natação tiveram uma crescente em março e abril e a corrida decaiu.
- Nutricionista? A Mandi fica me atormentando até hoje sobre nutrição, mas não sei se pequei nesta área. Talvez devesse procurar um profissional
- O descanso depois da maratona de Chicago foi insuficiente, deveria ter tirado um tempo maior antes de voltar aos treinos.
- Fiz mudanças de última hora, como suplementação na prova, sault stick, Aero Drink, encher pneus, roupas, etc. que no fundo não me prejudicaram, mas não se deve fazer estreia alguma ou qualquer mudança no dia do Ironman ou de qualquer outra prova.
Fico pensando se era necessário mesmo fazer um ano sabático (parar de trabalhar) para ter feito uma prova assim. A resposta vem bem fácil: NÃO.
Quase todos nesta prova trabalham, estudam, tem família, filhos e fazem a prova. Não precisa de dedicação exclusiva para isso.
Mas..... com minha decisão de largar o trabalho, tive a oportunidade de me preparar muito melhor. Se eu estivesse trabalhando, não poderia nadar 5 vezes por semana. Não poderia fazer musculação 3 vezes por semana ou alongamento / CORE.
Sim, o dia tem 24 horas e até seria possível encaixar tudo que fiz e também o trabalho, mas não sei se com esta carga de atividade eu descansaria o suficiente para render bem nos treinos, e dormir (recuperação muscular) é parte primordial num treinamento.
De balanço da prova, levo excelentes recordações de uma maratona excepcional e um Ironman que nunca vou esquecer.
Ainda fico devendo um post de agradecimento a pessoas que me acompanharam, apoiaram e conviveram comigo neste período. Não posso fechar este blog sem agradecer tudo que recebi de pessoas especiais.






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