quinta-feira, 31 de julho de 2014

Treino extra com o Chaves

E, para finalizar o dia tranquilo, o meu amigo Marcos Chaves me chamou para um giro no Ibirapuera a noite...

O Marcos começou a correr a pouco tempo, já está empolgado com os resultados na saúde que a prática de um exercício tem proporcionado, mas estava preocupado com uma dor chata no calcanhar de Aquiles que apareceu recentemente.

Depois de preparar uma faixa no pé, resolveu testar para ver se a imobilização fazia efeito e não sentiria a dor. Deu certo, o tempo que corremos não sentiu nada.

Ele está seguindo um programa para correr 5k, e hoje teria 28 minutos sem parar de correr, mesmo em velocidade leve.

E não é que ele conseguiu os 5k? Giramos 2 vezes no Ibirapuera, no tempo dele, e atingiu a meta.

PARABÉNS, Marcos.... Agora já pode parar com esta frescura de correr e voltar a assistir TV :-)

O dia fechou com 13.55 km de uma caminhada forte, em 2 horas 2 20 minutos de passeio e uma boa companhia.




Treino de 31/07

Hoje os treinos foram de Bike, Corrida e Musculação. A madrugada começou com temperatura próxima a 8 graus, bem frio e um vento leve para piorar um pouco a sensação térmica.  Boa noite de sono, sem problemas.


Treino de Bike + Corrida + Bike + Corrida

A planilha da Run & Fun marcava apenas 45 minutos de corridas em ZR / ZM, visando dar volume de corrida para a Maratona de Chicago. Bom, deixemos a planilha pra lá, e vamos ao treino do pessoal de Triathlon.

O treino do pessoal era 10 minutos de aquecimento e depois 3 vezes 3 quilômetros em velocidade progressiva, ou seja, 1 quilômetro em ritmo tranquilo, 1 quilômetro mais ritmado e 1 quilômetro bem forte. Depois 20 minutos de corrida em ZR / ZM.

Cheguei na USP eram 4:45 da madrugada, vi uma ou duas bikes girando na bolinha (reitoria da USP). Comecei o aquecimento mas não puxei o ritmo, porque o treino ia ser pesado. 

Treino de Bike 1

No aquecimento encontrei a Lu e conversamos bastante para esquentar. Tadinha, a Lu estava morrendo de frio. Falamos sobre várias coisas, e fiz o post Eu vou quebrar e me lesionar ! #SQN para relatar algo que pensei durante os giros na bolinha até o pessoal chegar.

O aquecimento deu cerca de 6 km girando a 28km/h (até encontrar a Lu) e mais 9km girando 26km/h. 

O treino foi em pelotão girando a 38km/h no primeiro quilômetro, 40km/h no segundo quilometro e 42km/h no terceiro quilometro. 

A primeira série eu puxei o pelotão junto com o Rafa (treinador). No segundo trajeto de 3km fiz metade puxando o pelotão e no terceiro já não aguentava mais, fiquei no meio do pessoal "pegando roda" (vácuo).


Paramos na bolinha (local de encontro da Run & Fun), deixamos a bike e colocamos os tênis de corrida. No meu Garmin deu 27 km (aquecimento e treino) em 59 minutos.

Corrida 1

Saímos para correr em umas 5 ou 6 pessoas (me recordo da Lu e do Shumacker), mas logo no início a Marcinha, o Luiz Vergueiro e eu começamos a distanciar do pessoal. A Marcinha foi super forte, aguentou o ritmo do Luiz e conseguiu girar os 4km junto com nós. O treino de corrida deu exatamente 20 minutos, com pace médio de 4:50 min/km.

O pessoal parou e foram alongar. Acabava o treino para eles. 



Bike 2

Eu fui fazer de novo :-)... Pequei a bike do carro, troquei de roupa e fui girar mais 30km. A minha idéia era fazer 2 vezes o treino de Bike + Corrida e assim ganhar mais força. 

Bem no início do treino minha caramanhola (garrafinha de água) caiu e tive que parar para pega-la. Nada tão crítico, mas pode atrapalhar quem vem atras e perdi uma boa parte a descida da FEA / USP.

O treino foi mas forte que o primeiro com o pessoal da Run & Fun, fui de cara para o vento, com um pouco de roda de pessoas que estavam passando perto. Como estava sozinho, consegui incluir duas rotatórias e negociava a passagem com os carros. Estas rotatórias me davam acesso a um trajeto com 2 subidas, e assim o treino ficaria mais puxado. 



Dá para ver no gráfico acima que a cadência, velocidade e consequentemente batimento cardíaco oscilou bastante, devido as subidas, descidas e carros dividindo as ruas da USP. É possível ver também que houve 7 intervalos semelhantes (altimetria, esforços, etc), e foi com este intuito que sai para treinar.

O segundo treino de bike teve 30km, em 56 minutos e velocidade média de 32km/h.

Parei novamente na bolinha, peguei uma água com o treinador Silvio, troquei de roupa  e tênis e vamos para a quarta parte do treino da manhã.

Corrida 2

A segunda corrida era para ser mais longa, já que estava sozinho e poderia esticar até aonde eu quisesse. 

Nesta segunda corrida aconteceram duas coisas que valem o relato. O primeiro foi encontrar um outro triathleta correndo em direção contrária a minha e passou dizendo "bom dia". Poxa, triatletas são muito "solitários", cada um treina normalmente por si, tem até uma grande rivalidade, e este "bom dia" me pegou de surpresa. Respondi e desejei bom treino para ele. Tenho que dizer mais "bom dia" para desconhecidos, isso faz bem.

O segundo fato foi relacionado a uma quase queda. Como já era próximo ao horário "comercial / institucional" da USP e o trânsito estava intenso, comecei a correr na calçada. Estava escuro e bastante sujo (a USP está em greve e não tem recolhimento de lixo e limpeza das calçadas), e num momento de transição de uma calçada para outra, quase torci o pé e cai. 

Imagina se machuco em um treino que não era para fazer? Imagina se me lesiono (como comentei no post acima referido)? Bom, foi só um susto. 

Fiz mais 6km a pace médio de 4:50 min/km em 29 minutos, e ai era hora de guardar tudo e ir para casa. 

Conversei um pouco com os treinadores Silvio e o Cássio, tomei bronca do Cássio que me perguntou se eu iria fazer ou não a Golden Four, e na minha afirmativa, ele me recomendou descansar... Corrida leve / moderada, sem muito forçar, só para fazer transição mesmo.

A foto abaixo é para registo do treino de hoje. Queria tirar uma foto por treino, mas nem sempre estou com o celular ao terminar os treinos. 

Hoje queria uma foto minha, da Marcinha e do Luiz, que fizemos os treinos de bike e corrida juntos... Fica pra próxima.


Pré-Treino: Multi-Vitamínico, BCAA e Bisnaguinhas (carboidrato)
Pós-Treino: Nada

Treino de Musculação

A musculação de hoje foi tranquila, sem muitas novidades. Na próxima semana eu começo uma série nova, e não comecei esta semana pela prova que vou realizar no final de semana (Meia Maratona Asics Golden Four), e normalmente as séries novas dão dores em músculos que você não sabia que existiam :-)

Hoje não fiz o exercícios dos gêmeos, a máquina "pesou" nas costas e achei melhor não forçar. 


Academia bem vazia, comecei a puxar ferro eram 13:50, um pouco de acesso ao facebook, conversa no Whatsapp, e tudo bem... 1:28:00 de treino tranquilo.

Semana que vem tem mais musculação. Vamos ver o que me aguarda. 



Eu vou quebrar e me lesionar !!! #SQN

Hoje de manhã (madrugada) eu estava conversando com a Lu (Luciana Porto) sobre a infeliz coincidência de várias pessoas da Run & Fun estarem se recuperando de lesões e possivelmente estarão segurando o ritmo para a meia maratona da Asics Golden Four. Durante a corrida do treino eu pisei torto na calçada esburacada da USP, quase torci o pé e quase cai... Ai fiquei pensando neste tema...


E SE EU QUEBRAR / LESIONAR?




Para os profissionais, se lesionar é extremamente complicado porque é de onde eles tiram o seu sustento. Para os amadores, parar de treinar é tirar um hobby e privar as pessoas do estilo saudável de viver, tirar do convívio de amigos, tirar a endorfina do corpo.

Para quem tirou um "Ano Sabático" só para fazer treinos e provas, ter uma lesão é definitivamente uma catástrofe, porque todo um planejamento deste ano inteiro pode ficar arruinado. 

E é o meu caso... Com uma grande dose de coragem, vi que era possível treinar forte para fazer o Ironman em 2015 e em abril de 2014 me desliguei do mercado de trabalho para iniciar as preparações físicas e psicológicas para a prova.

Mas, e se quebrar? E se me lesionar? Músculos, ossos, tendões, ligamentos, não são de ferro e muitas vezes nos deixam na mão. O que acontecerá se isso acontecer?

Existem 2 situações: 

  • Se a lesão / quebra for agora, no início da preparação, dependendo da lesão, ainda dá tempo de fazer um tratamento e recuperar para fazer a prova.

  • Se a lesão / quebra for próximo a prova (o Ironman será em 30 de maio de 2015), ferrou... Ai não tem milagre, é chorar e voltar a vida normal.

O que tenho feito para não ter problemas é o que os treinadores orientam, fazer musculação para reforçar os músculos e ligamentos, perder peso, descansar (sim, dormir faz parte do treino), treinar com assiduidade e me alimentar de forma correta. Isso, infelizmente, não é garantia de evitar lesões, mas ajuda bastante a prevenir. 

Eu exagero sim nos treinos. Assumo... Sempre (em TODOS os treinos) faço mais do que está na planilha e sei que isso pode me prejudicar mais a frente... O que estou procurando agora é o ponto próximo ao limite, e seguir neste ponto até o final para fazer uma prova "especial". 

E se eu quebrar? Garanto que eu estou me divertindo muito com tudo que estou conseguindo. Me sinto muito feliz nos treinos, ver como meu corpo está reagindo aos exaustivos momentos de natação, bike, corrida, musculação, etc. Eu treino feliz, isso me faz muito bem. 

Posso quebrar sim, e se isso acontecer vou voltar neste post de 31 de julho e referencia-lo, mas até lá, estou atravessando um momento especial da minha vida. Nunca pensei em fazer esportes de uma forma séria, nunca pensei que poderia superar metas tão agressivamente, nunca me senti tão bem com minha cabeça e com meu corpo, então se quebrar, quebro vivendo bem. 

Vai ser triste, vou ficar baqueado por muitos dias, vou tentar recuperar de forma mais rápida possível, mas até lá, o caminho já está me dando tudo que eu imaginava deste ano sabático... Um encontro comigo mesmo.

Achei esta matéria no site Eu Atleta do Globoesporte.com que mostra algumas pesquisas sobre as lesões no Triathlon. A pesquisa mostrou:

- A maior parte das lesões ocorre durante a corrida (50%), seguida do ciclismo (43%) e natação (7%);
- O maior índice de lesões foi observado em pessoas que treinam mais de 10 horas por semana;
- O joelho é o campeão de lesões;
- A idade do atleta parece não interferir na incidência das lesões;
- E aquela que os autores do estudo dizem ser a principal descoberta: o principal fator de risco para lesões em atletas amadores é a participação em eventos competitivos. A explicação proposta por eles é que o atleta está com a “adrenalina” em alta durante a competição, o que o torna mais susceptível a ignorar suasdores e atingir um nível de atividade mais alto do que nos treinos habituais.

Não dá para evitar, prevenir 100%, garantir que não vai ter problema sem comprometer uma boa participação nos treinos e provas, mas o que é preciso fazer, estou fazendo... Tá, poderia "tirar o pé" um pouco (diminuir intensidade e volume), mas ai a mente (desejo, expectativa, vontade) vai ficar me martelando o tempo todo: Dava pra ir mais e fazer melhor, não?

Sou competitivo, comigo mesmo, e isso não me deixa tirar o pé do acelerador. Só preciso um pouco mais de paciência, lembrar que já tenho quase 40 anos, que comecei a correr há 2 anos e que outros Ironmans acontecerão.

Eu vou quebrar !!! SO QUE NÃO !!!! E se quebrar, estou feliz com o que consegui e na nova pessoa que me tornei.




quarta-feira, 30 de julho de 2014

Treino de 30/07

Hoje os treinos foram de corrida e natação. O dia amanheceu com 13 graus, mas a sensação térmica, segundo a Rádio CBN, era de 8 graus... FRRRIIIOOOO, mas nada de assustar. 


Treino de Corrida

E lá vamos nós para o Ibirapuera as 6:10 da manhã. Café da manhã tranquilo, calça legging e camiseta "segunda pele" junto com a camiseta da Run & Fun, com bastante disposição mesmo sabendo que o treino não era dos melhores.


O treino hoje era leve, com neuromuscular no meio da corrida, o que não é nada empolgante. A planilha da Run & Fun marcava: 


15' zr-zm + neuromuscular + 30' zr-zm 


Explicando, 15 minutos de aquecimento, exercícios neuromusculares e 30 minutos de trote em ZR (zona de recuperação) ou ZM (zona moderada). 

Neuromuscular é chato, chato e inútil no meu ponto de vista, mas eu faço os exercícios com bastante vigor... Já que tem que fazer esta coisa chata, vamos com empenho, né?

Neuromuscular são exercícios de coordenação e equilíbrio. Ajudam o cérebro a "entender" o movimento da corrida visando melhora-los. Na prática, acho que não serve para nada, mas todas as assessorias fazem, então os estudiosos devem recomendar baseado em algo já estudado e que eu devo seguir sem questionar. 

O treino foi basicamente sozinho. Sai para o aquecimento sem ninguém correndo junto e fui girando um pouco mais forte... 4:45 km/min em média nos 3 primeiros quilômetros. 

Paramos para a neuro, uns 20 minutos de exercícios. Pula, estica, abaixa, sobre, atira, breca, tudo que precisa fazer.

O restante do treino foi girar leve, em ZR/ZM, mas fiz um pouco mais forte e girei na média de 4:37 min/km por 8 quilômetros, o que significa para mim a intensidade ZE (inicio / meio da zona).




No total do treino com os intervalos e tudo mais, foram 11 quilômetros com pace de 4:39 min/km em 51 minutos.

A linha vermelha do gráfico acima representa o batimento cardíaco, e não se preocupem, eu não morri, apenas a cinta de frequencimetro caiu e não tive como coloca-la novamente correndo. Meus batimentos estão normais :-)

O que queria ter feito neste treino (como era só giro) é melhorar a minha passada. Vejo os corredores profissionais e amadores mais fortes que eles tem um movimento com a perna muito "pendular", elevam o joelho bem a frente, tem uma pisada no chão rápida, e o pé vai para trás, lá em cima. Minha passada é curta, bem em cima do cento de gravidade, mas não aproveito todo o movimento completo da perna. 

Meu grande amigo, camarada de nerdices, brother pra qualquer hora e recém corredor Marcos Chaves me passou um video bem legal sobre os princípios de uma corrida natural, basicamente descreve o movimento mais adequado para se gastar menos energia e evitar lesões. O vídeo é este https://www.youtube.com/watch?v=zSIDRHUWlVo.  Valeu o vídeo, camarada.

Ainda preciso estudar e aprender melhor como correr com maior eficiência. Vou ainda falar com os treinadores para saber como corrigir isso. O movimento dos braços já estão mais tranquilos, mas ainda dá para melhorar. 

A nota boa do dia é que minhas luvas, que haviam sumido na quarta da semana passada, reapareceram hoje. Uma pessoa confundiu e levou-as pensando que era dela, mas percebeu que chegou com 2 luvas em casa e trouxe de volta. Ainda bem :-)

Pre-Treino: Multi-Vitaínico e Bisnaguinhas (carboidrato)
Pós-Treino: Whey e Chia

Treino de Natação

Treino bom de natação novamente. Cheguei um pouco mais cedo e peguei a piscina ainda cheia, mas com raia para nadar. 

Aquecimento de 400 metros crawl, seguidos de 600 metros de crawl alternando braços a cada 50 metros, 200 metros de nado sem ser craw, 400 metros de flutuador e palmar e 400 livre. 



Total de 2000 metros de natação em 47 minutos. 

Pre-Treino: Bisnaguinhas (carboidrato)
Pós-Treino: Nada

terça-feira, 29 de julho de 2014

Treino de 29/07

Hoje os treinos foram de Bike + Bike e Musculação.



Dia friozinho (13 a 15 graus), mas todos sobreviveram felizes e contentes embaixo de muita roupa de ciclismo.

Treino de Bike 1

O dia começou as 4:20 da manhã com o despertador tocando na "orelha" da cama. Tudo já estava arrumadinho no carro, e vamos para a USP brincar de pedalar. Cheguei mais ou menos entre 4:40 / 4:45, e já tinha gente pedalando.

O treino da Run & Fun era: 10´giro leve + 3x 6km ritmado 53x19 + 3km 53x15 i = 3´ compl 90´.

Explicando: 10 minutos de aquecimento leve, 3 vezes um trajeto de 6 quilômetros girando ritmado (semi-forte) com a relação 53x19 (coroa / volantão - 53 e catraca / K7 - 19) e depois deveríamos fazer 3 vezes  o trajeto de 3 quilômetros forte. Algo assim :-)

Como é meu rodízio e cheguei cedo na USP, consegui girar para aquecer e completei 20 km na rotatória da reitoria (bolinha), até o pessoal chegar para iniciarmos o treino. Girar 20 km na bolinha é fazer 40 voltas, dá quase para ficar tonto de tanto rodar :-). Sem subidas, sem muito vento, só tomando cuidado com os ciclistas que começaram a chegar próximo as 5:15 / 5:20, foi um aquecimento bom.

O treino ritmado é mais tranquilo, já que vamos em pelotão e revezando a frente. Assumi um pouquinho durante o treino, mas o treinador Silvio Camargo pediu para que todos revezássemos. 

O momento de mais diversão foi quando o treinador colocou a Marcinha e a Vera puxando o pelotão e elas exageraram um pouco na velocidade e todos gritaram para a Marcinha diminuir (ela faz isso sempre quando outros puxam o pelotão), então foi hora de descontar a brincadeira.

Sem muito o que comentar deste treino do início da manhã, treino tranquilo e conversas diversas com amigos. 


Girei 50km (ok, foram 49.35 quilômetros) a uma velocidade média de 31.6 km/h e cadência de 82 rpm. Como girei 20km de aquecimento, o treino foi de aproximadamente 30km sem tempo para desaquecimento.



Treino de Bike 2

Como é rodízio do meu carro e só podia ficar até as 07:00 (senão só poderia sair da USP as 10:00), voltei para casa, deixei o carro e troquei de bike (deixei a Cervélo P3C e peguei a Caloi Strada). 

Fui para o Ibirapuera girar leve, ganhar volume, mas sem fazer muita força. No ibirapuera não dá para girar forte, pois a grande maioria das pessoas lá estão correndo, passeando com cachorros, andando com crianças, etc. 

Engraçado, mesmo com frio e vento, o parque estava bem cheio. É bom ver o Ibirapuera com muitas pessoas, dá um clima mais "esportivo" ao lindo parque. 

Reparei que haviam muitas pessoas treinando com assessorias, mas o que me impressionou foi a quantidade de pessoas treinando por conta própria curtindo a corrida. Dá para ver pessoas que treinam com freqüência, um ou outro rosto dá para reconhecer, que comprova a assiduidade de todos, mesmo sem a "obrigação" de treinar com uma empresa orientando.

Girei "leve", com média de 28 a 29 km/h e cadência de 90 rpm dentro do parque. Como teve o trajeto de casa-parque e parque-casa, a velocidade ficou em 25.8 km/h e a cadência de 88 rpm.


A ideia era só girar, ganhar quilômetros em cima da bike, fazer a perna girar em baixa velocidade e elevada rotação (marcha leve na bike). Dá para ver no gráfico acima a manutenção / periodicidade dos indicadores de velocidade (verde), ritmo cardíaco (vermelho) e cadência (azul) se mantendo bem constante nas voltas pelo parque.  Então, dever cumprido.

Cada volta no Ibirapuera deve ter cerca de 2.7 km, e foram aproximadamente 13 voltas na pista central.


O Ibirapuera continua não sendo um bom lugar para se pedalar, e andar de speed nas ruas de Sampa é bem arriscado, mas com bastante atenção, tudo deu certinho.

Hoje foi o dia de experimentar a roupa de ciclismo nova. Nem confortável, calça comprida, camiseta acolchoada, tamanho bom. A calça fica bem presa nas pernas e cinturas, a camisa fica um pouco solta, mas o tamanho das mangas está exata.

Boa compra, US$65 solares e 2 meses de espera.

Treino de Musculação

Já disse alguma vez que odeio musculação? Acho que não, né? ODEIO MUSCULAÇÃO !!!!




Dito isso, o treino foi bem tranquilo... 1:25 horas de "puxação de ferro", e a única novidade foi o aumento de peso na máquina de abdução e adutora. Também fiz mais pranchinha, agora com 40 segundos nas 4 séries.




Pedi aos professores para mudar meu treino a partir da semana que vem, já estou com esta mesma seqüência de treinos desde inicio de junho, já passou da hora de trocar.



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Treino de 28/07

Hoje os treinos foram de corrida e natação, com um tempinho frio, mas sem assustar ninguém. Em média, 14 graus de temperatura no inicio da manhã.



Vamos aos relatos dos treinos.

A Corrida

O treino de corrida tinha a seguinte orientação da Run & Fun:

3' zr + 6' zm + 6' ze + 4 x 1' zt i=30" andando + 10' Zr + 10' subidas zt (sobe zt/desce andando) + 10' zr 

Explicando a sopa de letrinhas e números: 

1) Aquecimento de 15 minutos, com 3 minutos em ZR, 6 minutos em ZM e os últimos 6 minutos em ZE. 

2) Depois tivemos 4 tiros de 1 minuto em velocidade máxima (ZT), com 30 segundos de descanso andando, mas sem parar. 

3) Após os tiros, 10 minutos de trote leve só para soltar as pernas

4) Recuperados, 10 minutos de subida em velocidade máxima e descendo andando. 

5) Para finalizar, 10 minutos de trote leve (fiz 20, não tão leve assim)


O aquecimento foi tranquilo, girei com o meu grande amigo, triathleta e um cara que me dá muita força, Luiz Vergueiro. O cara é um monstro na corrida, muito bom na bike e na natação, e ainda tira onda de surfista. 

Começamos o aquecimento em 4:51 min/km, depois fomos para 4:31 min/km e fechamos a 4:19 min/km... Treinar com o Luiz é sempre uma grande "aventura" :-) Bom papo, falamos  de muitas coisas, mas também da Asics Golden Four e do Triathlon de Santa Cecília que acontecerão no próximo final de semana, dia 03 de agosto. Eu vou fazer pela segunda vez a Asics Golden Four e o Luiz vai fazer o Short Triathlon de Santa Cecília no Guarujá.

O Luiz foi fazer o treino de 4k progressivo e eu fui para os tiros de 1 minuto na alameda do Ibirapuera. Os 4 tiros foram bem fortes (ZT - velocidade máxima),  com picos de 3:19 min/km e pouco tempo de descaso.

Os 10 minutos de trote para descanso / recuperação foram na alameda, girando não muito leve a uma média de 4:40 min/km. 

Na subida da alameda para o banheiro, já iniciou-se os tiros sem intervalo de descanso (para mim, o pessoal chegou mais cedo e respirou mais). Consegui fazer 10 subidas fortes com médias de 4:17 min/km "rasgando o peito" e descendo com caminhada ou trotando leve... Os tiros de subidas foram muito bons.

DICA: Estes tipos de treinamentos de tiros com descanso são, segundo os instrutores e a literatura que vejo na web, o melhor tipo de exercício para dar mais força e velocidade, tanto para curta quanto para longa distância. Se quer melhorar seu endurance, faça tiros.

Após os 10 minutos de subida, uma água para molhar a garganta e um giro aberto no Ibirapuera (4 km, mais ou menos). Na volta, uma bronca básica da Camila (treinadora) porque era para fazer apenas 10 minutos de desaquecimento. Ela sempre me dá bronca :-)


Como resumo final, o treino teve 12 km com um pace médio de 4:57 min/km e cadência de 90 passos por minuto. Treino de 1 hora cravada. Nada mal.

Pré-Treino: Multi-Vitamínico e Bisnaguinhas (carboidrato de rápida absorção)
Pos-Treino: Whey Proteine (sem Chia, esqueci)

A Natação

A natação foi muito boa... E olha que para eu gostar de natação alguma coisa aconteceu :-)

O início foi com 500 metros de crawl com 100 metros de crawl com respiração 5x1.

O treino propriamente dito foi fazer 4 séries de 200 metros de crawl + 50 metros de peito, sendo que as séries de 200 metros eram divididas em 2 de 100 metros. Normal? Bom, a série de 100 metros era para ser feita em 1:40 minutos, a segunda em 1:35 minutos, a terceira em 1:30 minutos e a quarta "no tempo que pudesse".

Ou seja:
- 100 metros a 1:40 e descanso. 100 metros a 1:40 e descanso. 50 de borboleta. 
- 100 metros a 1:35 e descanso. 100 metros a 1:35 e descanso. 50 de Borboleta.
- 100 metros a 1:30 e descanso. 100 metros a 1:30 e descanso. 50 de Borboleta.
- 100 metros a 1:33 e descanso. 100 metros a 1:33 e descanso. 50 de Borboleta.

Pensei que a brincadeira tivesse acabado, mas não... O Wander pediu para fazer mais 500 metros de nado crawl e, a cada 50 metros, fazia 25 metros de respiração frontal. 

Para terminar, 200 metros de nado livre revezando estilos (costas, borboleta e crawl - não nado borboleta muito bem).




No total, foram 2.300 metros de natação em 47 minutos de bastante força. 

Tá bom? Tá... agora acabou :) 

Pre-Treino: Água
Pos-Treino: Água


Não se nasce Triathleta, eles são feitos...



Pensei nesta frase hoje de manhã durante o treino de corrida.


"Não se nasce um Triathleta, eles são feitos...."



Porque a frase veio em minha cabeça? Lembrei de como eu comecei despretensiosamente em maio de 2012, sem conseguir fazer uma volta de 500 metros correndo em velocidade constante... Depois as melhorias pequenas aparecem, devagarzinhas, sofridas e suadas, as barreiras foram caindo uma-a-uma. 

Hoje, depois de mais de 2 anos, estou com uma preparação física muito melhor, mas não foi fácil chegar até aqui e não cheguei do dia pra noite. 

Ainda falta muito para eu ser "peixe grande", e possivelmente nunca serei, mas já dou passadas fortes, meu pedal já não me envergonha e sobreviverei a água do Ironman. Vou atingir o meu máximo, e não será o máximo de um atleta de elite, mas vencerei a mim mesmo, e este é o meu maior desafio / oponente. Não nasci assim, não cresci assim, mas estou me moldando na forma que pretendo chegar.

Não existe milagre, ninguém sai do sedentarismo e no dia seguinte é um atleta amador, um "meio de lista de classificação" ou até mesmo um esforçado. Quem pensa assim, normalmente, se machuca e se decepciona. E, infelizmente (ou felizmente), não se nasce com este "poder".

Li em uma matéria na web (não achei mais a referência) em que o médico dizia: "... Meu amigo, você ganhou todo seu peso da semana passada para esta? Não, né? Então como acha que em um pequeno intervalo de tempo você vai conseguir perder peso, ganhar condicionamento e técnica de correr? ...". 

Concordo com este médico, isso leva tempo... O condicionamento muscular, respiratório, fibras, mente e outros fatores leva um tempo, mmmmmuuuuiiittttooo tempo. Tem ainda aquela história de memória muscular, que é a capacidade de atletas recuperarem rapidamente a forma... Não é magica, é o corpo preparado para aquele tipo de exercício voltando a sua repetição. Ninguém nasce com memória muscular, se constrói esta característica com muito suor.

Acho que a minha decisão de fazer o Ironman em 2015 foi "um pouco" precipitada, deveria fazer depois de uns 2 anos fortes de treino, e talvez não conseguiria chegar a linha de largada (ou seja, me preparar) se não estivesse no meu ano sabático, mas já ficou claro para mim que não existe milagre, não existe caminho fácil, não existe uma maneira sem muito treino e sacrifício. 

Ninguém nasce triathleta, corredor, ciclista, jogador de futebol, volley... Algumas pessoas podem ter até o "dom" do esporte, mas para a grande maioria, os esportistas (amadores ou não) não nascem, eles são feitos com longo longo longo longo tempo e treinos.

Eu estou treinando forte, e você?

Daqui a poucos minutos, o post sobre os treinos de hoje.


domingo, 27 de julho de 2014

Treino de 27/07

Não houve treino :-)  DAY OFF !!!! \o/

Acordei as 6:00 para ir para a Route Bike, aonde faríamos o trajeto aeroporto de Guarulhos, passando pelas duas marginais (Pinheiros e Tietê) e depois um pouco Airton Senna.


Deveria ser um trajeto de bastante velocidade, pois quase não tem subidas e as rodovias são bem asfaltadas... Era para marcar recordes pessoais. 

MMMMAAASSSSS Ao chegar na Route Bike, estava chovendo....



Não tem problema, fica como um dia de descanso (DAY OFF) e semana que vem tem mais.

Era dia de estrear a roupa nova de ciclismo, que demorou quase 2 meses para chegar... Bom, a roupa é quentinha, vamos ver como ela se comporta após treinos e algumas lavadas.








Vamos descansar !!!!

sábado, 26 de julho de 2014

Qual a importância do movimento dos braços no rendimento da corrida?

Matéria bem interessante do site do Eu Atleta da Globo. Sempre pensei sobre este tipo de dúvida e se estou fazendo algo errado quando corro.


Eu achei útil :-)

Abraços

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Segundo pesquisadores americanos os membros superiores não teriam influência em termos de energia e impulsão do corpo durante uma corrida


homens correndo na esteira eu atleta (Foto: Getty Images)


O papel atribuído ao movimento dos braços na corrida é de ajuda ao movimento, promovendoeconomia de energianesse gesto esportivo. Os braços auxiliariam noequilíbrio do corpobalanceando omovimento das pernas, contribuiriam napropulsão do corpo à frente e até certo ponto também ajudariam na impulsão do corpo para cima.
Todas essas funções, embora muito plausíveis, ainda não tinham sido devidamente comprovadas. Então, pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, decidiram testar a importância dos movimentos dos braços na corrida e publicaram os resultados no início desse ano.
Eles avaliaram 13 corredores que correram em quatro diferentes situações: braços livres, braços atrás do corpo, braços cruzados no peito e braços em cima da cabeça com as mãos entrelaçadas. Em todas as condições foram calculados o gasto energético (através da aferição de oxigênio e gás carbônico) e a força de impulsão na corrida, calculada através de um teste biomecânico.
Com isso os pesquisadores descobriram que o movimento dos braços diminui sim o gasto energético da corrida, pois sem eles o tronco tem que se mover mais para balancear o movimento das pernas, o que gasta mais energia. Porém, nesse teste os braços não mostraram ter qualquer influência sobre a impulsão do corpo na corrida.
Um ponto interessante abordado na pesquisa foi que os corredores não foram instruídos a mover os braços de uma maneira específica. Na condição de “braços livres” eles se movimentaram como costumam fazer em seus treinos, sem orientações comuns como: “mantenha o cotovelo a 90 graus” ou “não deixe cruzar os braços em frente ao tronco”. Dessa forma, cada corredor moveu os braços de uma maneira diferente e mesmo assim todos apresentaram a mesma eficiência na corrida, em termos de energia e impulsão. Com esse resultado a pesquisa propõe que a melhor forma de você mover os braços durante a corrida é a forma que você já move, naturalmente, sem grandes necessidades de intervenção.
Referência: The metabolic cost of human running: is swinging the arms worth it? The Journal of Experimental Biology, 2014.
raquel castanharo CARD NOVO (Foto: Editoria de Arte EU ATLETA)Raquel castanharo CARD NOVO (Foto: Editoria de Arte EU ATLETA)