domingo, 1 de março de 2015

Triathlon Internacional de Santos


Hoje foi dia completo... Dia das três modalidades... Dia do Triathlon Internacional de Santos.



Por alguns desencontros de agenda e comunicação desde o ano passado, esta prova não estava no meu calendário para 2015, mas acabou entrando como um treino para o Ironman por recomendação da Run & Fun.

E ainda bem que fui.... 



Eu e a Mandi decidimos ir no domingo de manhã para Santos. Acordamos cedo (4:30 da madrugada), tomamos café e caímos direto no carro para nem precisar pensar muito com o cérebro ainda em estado sonolento.



A noite foi boa, com um pouco mais de sete horas e meia de sono, um pouco movimentado, mas tudo bem.... Descansei bastante sim.





No início da Rodovia dos Imigrantes, uma chuva fraca e chata caía na pista e eu já lembrei na hora do ano passado, quando fui fazer esta mesma prova, foi uma bagunça geral.

Além do cancelamento da natação, a bike foi debaixo de uma chuva forte e a corrida foi com tênis totalmente encharcado. 

Ainda bem que a chuva ficou só em Sampa, já no pedágio na descida da serra não chovia mais e ao chegar em Santos o tempo estava com cara de um dia de calor. 

Chegamos no tempo correto, fomos para a tenda da Run & Fun que armou uma estrutura de primeira na orla da praia, peguei meu kit com número de bike, número de peito, chip, toca, camiseta e algumas guloseimas de patrocinadores. 

Coloquei o número da bike, preparei o material para a transição e fui fazer o bike check-in e colocar a numeração no corpo. 

No bike check-in, um pequeno problema de organização de bikes, mas foi resolvido rapidamente com um atleta colocando a bike numa posição diferente da dele.

Deixei o capacete preparado para sair, sapatilha presa na bike, tênis e meia acertados ao lado da bike, suplementos presos e caramalhola carregada de água. Ah, também deixei a marcha leve (volantinho com catraca média) para facilitar a saída da bike na Transição 1. 

Voltei para a tenda da Run & Fun, fiquei conversando com os professores, amigos e Mandi até dar a hora de colocar a roupa de neoprene para iniciar o aquecimento.

Fomos todos juntos para a praia e ao colocar minha toca percebi que ela estava rasgada. Fui aquecer sem a toca e pedi para a Mandi me ajudar junto a organização para saber se teria uma nova toca ou se nadaria sem. A Mandi, junto com o treinador Sílvio, conseguiram uma nova toca, já que a organização estava preparada para este imprevisto. Dizem eles que as tocas ficam guardadas por muitos dias e algumas ressecam e rasgam mesmo. 

Enquanto isso, estava aquecendo um pouco com o Caio, Vergueiro e Cássio na água. Uns 10 ou 15 minutos de aquecimento apenas.

Tomei um gel de carboidrato, despedi da Mandi e do pessoal e fui para a linha de largada com o Vergueiro e Caio, ambos de minha categoria.

Era hora de começar a diversão.

Pré-Prova: Multi-Vitamínico, BCAA, Vitamina, D, Mamão, Suco de Laranja e Bisnaguinhas

A Natação



Fomos o penúltimo grupo de atletas a largar pela ordem definida pela prova. Pontualmente as 8:10 foi dada nossa largada e os atletas já estavam cientes de uma artimanha que todos estavam fazendo. A natação era de formato de triângulo, com uma única volta de 1.500 metros. Mas o pessoal, ao invés de sair nadando a primeira "perna" do triângulo, corriam na orla da praia até próximo a localização da primeira bóia e só então começavam a nadar.


Marquei em vermelho a "artimanha" que todos fizeram, e eu também não fui puritano, acompanhei as pessoas correndo antes de entrar no mar e nadar.

Bom, com a água na altura do umbigo comecei a dar as braçadas. O mar estava bem mexido, algumas ondas estavam bem fortes e todos tiveram que atravessar furando ou tomando caldo. Mas não foi por muito tempo, depois de uns 5 minutos já havíamos atravessado a arrebentação e era só enfrentar o mar e as dificuldades da natação.

Até a primeira boia as coisas sempre são difíceis para mim. Nadamos contra a maré, com correnteza, ainda sem ritmo encaixado e com vários atletas ao lado, o que geralmente significa braçadas e pernadas trocadas entre os nadadores.

Hoje nem apanhei muito, apenas um chute no ombro de um cara nadando borboleta a minha frente e bati o pé em um outro. Coisa leve.

Passado a primeira bóia, um percurso de aproximadamente 400 metros, viria a parte mais longa de cerca 700 metros com a batida das ondas no meu lado direito do corpo. Qual a relevância disso? Bem, eu só respiro pela direita, e a água vinha direto na minha cara quando eu tentava respirar. Bebi um pouco de água sim, menos que todas as outras vezes, mas incomoda. E não dá para tentar respirar pela esquerda, já tentei várias vezes em aulas, não encaixo esta respiração. Então, o negócio é aceitar a água na cara e não reclamar.

Da primeira para a segunda bóia não posso dizer que foi só tranquilidade, mas não tive nenhum incidente ou algo a relatar.... Hora ou outra eu passava um, de vez em quando alguém me passava.... Tudo normal... 

Ver as bóias estava relativamente fácil, o mar estava mexido mas nem tanto, o sol não atrapalhava e o óculos estavam bem posicionado. Tudo perfeito.

Ao fazer a curva da segunda bóia em direção a terceira, as coisas já começavam a ficar mais fáceis por alguns fatores. Primeiro porque faltavam apenas 400 metros. Depois porque a maré ajudava as braçadas e já não tinha a água batendo no rosto nas respirações. Mesmo que o cansaço já começava a aparecer, a motivação psicológica em saber que estava na reta final dava uma forcinha a mais nas remadas.

Nesta hora percebi que estava passando pessoas de uma largada antes da minha, ou seja, estava pegando retardatários na água. Isso possivelmente nunca aconteceu ou se aconteceu não tinha reparado. Ao sair da água notei que estava junto com pessoas de uma categoria antes desta ainda, o que quer dizer que eles estavam muito lentos (e não eu que era rápido - risos). 

Agora, falando sério, fiquei feliz porque saí junto com várias pessoas da minha categoria e de outras, porque quer dizer que fui na média parecido com a grande maioria dos atletas com quem eu "competia". 

Terminei a natação com 29 minutos e 15 segundos passando pelo pórtico, com um ritmo médio de 1:39 min/100m (pelo Garmin), que não é realmente este, deve ter dado na casa de 1:50 min/100m ou mais. Pelo Garmin foram 1.840 metros, mas comi bola ao apertar o "lap" ao sair da água e computou um tempo que caminhei até a transição.

Mesmo assim, outros atletas marcaram 1.700 metros de natação, ou seja, as bóias estavam mais distantes do que os regulamentares 1.500 metros.

Vai, independente disso, meu ritmo da água foi absolutamente fantástico para mim. Eu sou uma pedra na água, estou começando a pegar gosto e me sentir confortável, mas tenho muita água para remar até ficar apenas "ruim" na natação, e fazer menos de 30 minutos em uma prova é um grande sucesso. 

Só por esta modalidade, a prova já mereceu toda minha felicidade e alegria.


O gráfico acima merece explicações. A linha verde é a velocidade, infelizmente apresentada em min/km (como na corrida) mas deveria ser apresentada em min/100m porque é assim que normalmente se mede o ritmo de natação. O início e o fim tem uma velocidade muito maior do que a parte do meio, mas isso é explicado porque o início da natação teve aquela "jogadinha" da corrida, e no final eu não troquei de modalidade ao sair da água, então a velocidade extra é realmente a transição.   

Outra análise é a cadências de braçadas, e mantive algo na média de 30 braçadas por minuto por quase toda a prova, bem constante. Há dois ou três vales (quedas) que foi alguma parada para respirar ou confirmar a direção da bóia.


Fantástica, maravilhosa, demais minha natação (para mim, claro). Não podia ficar mais feliz. Saí da água na posição 70 de 167 atletas, e ainda inteiro, pronto para pedalar.

Fred, Luiz Vergueiro, Eu, Cássio


Pré-Natação: Gel Gu e Gatorade

Transição 1

Ainda na água tive a ajuda da organização da prova para tirar minha roupa. Ficam posicionados dentro da água uns 15 ou 20 "marmanjos" que nos ajudam a puxar a roupa de neoprene que é difícil demais tirar. 

Soltamos o zíper da roupa, tiramos as mangas e braços de dentro dela, sentamos no chão ainda na água e eles puxam com força pelas pernas.

Saí com a roupa, óculos e toca na mão e no caminho da transição estava a Mandi me esperando para gritar palavras de incentivo e recolher a roupa para mim.

Foi legal, porque vi que ao meu lado estava o Cesar da Medley, que é um triathleta que é forte nas provas de Short Triathlon, e saber que estava saindo ao lado dele significava uma boa natação.

Fui para a área das bikes e o treinador Sílvio estava lá e me ajudou. Disse para não me preocupar com a bike, só precisava vestir o capacete (na posição certa desta vez - risos), óculos, faixa para evitar suor nos olhos e ele iria tirar a bike para mim. 

Peguei a bike, agradeci a ajuda e saí para o pedal.



O Ciclismo

Como a natação foi tranquila, saí para o pedal inteiro e confiante. As marchas estavam bem leves, as pernas inteiras e girei um tempinho até colocar mais força na bike e "deitar" no clip, mesmo porque os primeiros quilômetros do pedal são pelas ruas da cidade de Santos com algumas curvas e um asfalto mais judiado.

Me sentia bem, não olhava no Garmin 920xt para ver velocidade ou cadência, mas o corpo reagia bem ao pedal. Comecei passando algumas pessoas, fui passado por outras, mas tudo ia conforme o plano.

Ao sair da cidade, antes de chegar na Rodovia Anchieta, passamos por um local de asfalto bem ruim, com bastante pancadas. As rodas de carbono fazem um barulho horrível, parecem que vão partir, mas é só uma impressão.

Passei um cara com rodas fechadas adesivadas da ZIPP que davam a impressão que iriam partir a qualquer momento. Por falar nisso, durante o pedal, eu vi umas duas ou três pessoas voltando para a cidade empurrando a bike, aparentemente com pneus furados.

Ao sair da cidade, pegamos a rodovia sentido Cubatão e ai começou realmente a diversão. O asfalto estava perfeito, sem nenhuma imperfeição. Não ventava... Trajeto relativamente plano, com pequenas subidas em 2 ou 3 pontes.... Simplesmente fantástico para pedalar.

A prova de ciclismo era ir e voltar pelo mesmo caminho, e na ida segui um conjunto de atletas que estavam basicamente na mesma velocidade que a minha. Estávamos em um acordo de cavalheiros, cada um na sua "faixa" (sem vácuo), mas ora ou outra um passava e impunha o ritmo aos outros. Queria até lembrar o número deles para ver como foram nas outras modalidades, mas no pedal fomos quase todos próximos o tempo todo.

Vi algumas pessoas pegando vácuo, trapaceando, mas não interferia no meus planos, já que não disputava com eles, apenas queria fazer meu melhor. Eles, por outro lado, estavam preocupados com as motos e juízes que davam punições. 

No final da perna de ida havia um ponto de hidratação e uma curva fechada de 180 graus. Dois perigos, porque as pessoas diminuem para pegar a água, o que pode ocasionar acidentes pela redução e pela retirada das mãos do guidão, e pela curva, quando todos fazem uma mudança de trajeto e retomada de velocidade de forma acentuada.

Tomei um gel de carboidrato, um pouco de água e clipei novamente para voltar a cidade.

Neste momento um ciclista gritou: "cuidado com as motos, pessoal.... eles estão na volta"... Ou seja, os ciclistas ficavam reparando aonde estavam os juízes para poder trapacear e não serem pegos. 

Mas, na boa, não tinha como não ficar num pelotão e indiretamente pegar um vácuo. As pessoas vão se juntando, conscientemente ou não, e quando formam grandes grupos é difícil de passar ou lento de ficar atrás. 

Eu vi um grupo deste se formando no início da volta, acelerei e passei. Quase no meio da volta vi outro, inclusive o Fred da Run & Fun estava próximo, eu saí para a contra-mão da pista para não andar atrás deles, e ao escutar a moto se aproximando, saí da contra-mão para não ser advertido e entrei no pelotão, e fui advertido com um cartão amarelo por vácuo.

Na hora fiquei puto, porque não estava "deliberadamente" me aproveitando, mas realmente estava atrás de uns 20 ciclistas agrupados. O pior sentimento é ver que os juízes davam cartão para 3 ou 4 num grupo de 20. Pô, se for para punir, que se puna todos.

Enfim, recebi o cartão amarelo e pensei que seria punido com um "stop & go" ou com tempo no final da prova, mas pelo visto não fui.

Continuei pedalando forte, e na volta à cidade pegamos o mesmo asfalto mais chato. O pelote já tinha se desfeito há alguns quilômetros antes, mas o mesmo grupo de pessoas estavam próximos. 

Voltamos para as ruas que levavam à área de transição, comecei a girar mais leve para poder avisar as pernas que algo iria acontecer, tomei o terceiro gel de carboidrato do dia e comecei a me preparar para a transição.

Na entrada da área, saí da bike e havia terminado a prova. Naquele momento, não tinha noção da maravilha prova de ciclismo que tinha realizado. Nunca sonharia em fazer uma prova tão boa assim.



A velocidade média no Garmin foi de aproximadamente 38 km/h. Isso mesmo, 38 km/h e me sentia bem. Claro, estava cansado, mas nada de morto ou sem conseguir me movimentar. 

Nunca, mas nunca mesmo, imaginei fazer uma prova tão boa e tão forte. Pedalar quase 38 quilômetros (era para ser 40 quilômetros, mas a organização comeu bola) numa velocidade assim é um sonho para mim. 

Na hora, nem me liguei do fato, estava preocupado com a transição e a corrida, mas agora vejo que foi excelente. 

Todos meus amigos gostaram do pedal, sem muito vento, sem subidas doídas sem nada de ruim.

O ponto chato foi agora a noite, em casa, a Mandi viu no facebook que uma ciclista teve um acidente com um carro e foi parar no hospital. Chato, deve ter sido feio, porque até no final do dia a menina ainda estava internada :-(

Para mim, uma prova perfeita e muito forte. Meu pedal foi o 24 dos 167 atletas da minha categoria... ANIMAL !!!!!


Pré-Prova: Nada
Durante-Prova: Gel de Carboidrato 

Transição 2

A transição 2 é mais rápida (e muito curta). Temos que sair da bike em uma área delimitada e podemos deixar a sapatilha no pedal, nas mãos ou ir com elas até o local de deixar a bike. Escolhi esta última opção. 

Fui empurrando a bike até o local aonde ela ficaria, e havia marcado um ponto de referência para ficar mais fácil para encontrar no momento da correria, que era uma agência dos correios. 

Mas, para facilitar, o treinador Rafa da Run & Fun estava lá para ajudar. Pegou a bike da minha mão, me disse algumas palavras para me acalmar e dizia que minha prova estava muito boa, e que eu deveria apenas me preocupar em pegar o número de peito e trocar o tênis.

Assim como na saída da água, cheguei junto com o Cesar da Meldley. Opa, se o cara é fera, chegar junto com ele mostrou um pedal forte também.

Empolgado, coloquei a minha viseira, comecei a colocar as meias e querendo sair mais rápido do que o Cesar, comecei a colocar novamente as sapatilhas ao invés do tênis.

Hhahahahaha, eu tinha que fazer merda na transição. Quando não é na T1, é na T2. Já sai para correr com capacete, já coloquei o capacete de trás para frente e agora colocar novamente a sapatilha. Acontece :-)

O Rafa me corrigiu, tirei o pé que já havia vestido, coloquei o tênis, peguei um gel de carboidrato que estava separado e o Rafa me ajudou a guardar a bike.

Ainda dentro da transição o Cesar me passou correndo, e nunca mais iria alcançá-lo na prova. 

Hora de correr.



A corrida

Agora é hora de relaxar.... A corrida não tem chances de morrer afogado, não tem tanto riscos de queda como no bike, é minha melhor modalidade... tudo certo para divertir, né?

Bom, não é bem assim. Esta foi a terceira prova seguida que sofro para correr, talvez por ter forçado na bike, talvez por falta de treinos de transição ou por apenas cansaço mesmo.

Comecei a correr querendo girar leve, mas não estava olhando para o Garmin. DEVERIA TER OLHADO, porque vendo os dados agora, noto que saí forte de novo. Bem, estava me sentindo tranquilo e continuei no "feeling" de ok/cansaço ao invés de analisar o pace.

Estava quente, cerca de 26 graus (acho que a sensação era pior que esta), o corpo já desgastado com mais de 1 hora e meia de prova, mas tudo estava "inteiro".

Passei pelas tendas das assessorias e a Mandi (que linda e companheira) me deu um copo de água e desejou boa corrida. 

Durante a corrida resolvi parar algumas vezes nos postos de hidratação para pegar uma água e Gatorade e nestas caminhadas eu descansaria um pouco. Por isso que em alguns momentos no gráfico abaixo há quedas de velocidade / cadência de passos.

Acho até que parei demais para pegar água, e isso se reflete em uma perda considerável de tempo, porque tem a desaceleração para pegar a água, depois o tempo até beber, e acelerar novamente. Além disso, o fato de beber muita água me deixa "pesado", as vezes atrapalha um pouco na corrida, mas como o tempo estava muito quente, acho que foi uma boa estratégia.

Não entendo porque o Endomondo (de onde tiros os gráficos) marcou a distância errada (na parte inferior do gráfico está com 40, 41, 42, .... km e deveria ser 1, 2, 3, etc.) mas tudo bem, serve como referência.

Na corrida é mais fácil ver os amigos passando. Vi quase todos, Vergueiro estava voando, a Kami uma monstra, Vera, Carol, Cesar, Alvarito, Serginho sofrendo muito, Caio.... O sol judiava todos.

O primeiro retorno é com 2.5 km na orla da praia, depois fazemos um contorno e voltamos estes 2.5 km no mesmo percurso. Passamos pelas assessorias e seguimos em frente por mais 2.5 km, retornamos e fechamos a prova. Simples, né?

Não é bem assim... Como na natação, que deveria ter 1.500 metros e teve algo em torno de 1.700 metros, assim como no ciclismo que deveria ter 40 quilômetros e teve um pouco mais de 37 quilômetros, a corrida que era para ter 10 quilômetros teve apenas 9 quilômetros e poucos metros.

Errar na natação, tudo bem, porque as bóias podem sair do lugar pela maré. Na bike é difícil fazer um retorno exato na rodovia para completar os 40 km devido a logística e tudo mais. Mas errar na corrida na orla, numa avenida fechada? Não dá.... 

Enfim, ao chegar próximo aos 9 km e me preparar psicologicamente para ainda correr mais um, vejo a linha de chegada e me animo a acelerar um pouco para fechar.


Pré-Prova: Gel Gu
Meio-Prova: Gatorade

Ao finalizar a corrida, senti que ela não tinha sido uma prova boa. Vendo os dados repenso um pouco, foram 9 km com pace médio de 4:46 min/km com paradas para beber bastante água.

Se eu fosse mais constante, teria deito algo em média de 4:35 min/km, o que não é nada mal. O calor atrapalhou, como atrapalhou todos, então reconsidero meu pensamento inicial e acho que foi uma prova legal.




Minha corrida foi a 43 melhor da minha categoria, dos mesmos 167 atletas que começaram a prova. Bom, né?

Balanço Geral

Eu não estava muito empolgado com esta prova, fui treinar ontem, não fiquei ansioso ou nervoso e a considerava apenas um treino das três modalidades até a linha de largada.

Naquele momento, baixou novamente o frio na barriga e o espírito de competição, ai a brincadeira saiu e sabia que iria fazer força.

Não esperava um resultado tão bom... A natação, com mar mexido e cheio de atletas competindo por espaço foi ótima. A corrida foi razoável, dá para progredir, mas não me envergonhou. O ciclismo? Ah, coisa de outro mundo. 


Fiquei em 40 lugar de 167 na minha categoria, 183 no geral de sei-la-quantos (mais de 700) participantes. 

A organização é a mesma do Troféu Brasil, cara e não passa muito confiança. Havia bastante água na corrida, apenas um ponto de hidratação na bike. 



Tomei (no meu ponto de vista) injustamente um cartão amarelo na bike, mas não foi refletido em penalidade, que me deixou feliz.

A Mandi foi uma guerreira, aguentou no sol, torceu, me deu água, tirou fotos e foi fantástica. 



Tive a presença e muitos amigos, ótimos treinadores e posso dizer que participei de uma prova com feras internacionais do Triathlon, como Craig Alexander, Tim Don e outros. 

Para ser melhor, apenas com uma corrida mais consistente, que ainda não consegui encaixar, mas tenho certeza que vou treinar isso até o Ironman.



E que venham as próximas provas e treinos. Quero mais provas assim :-)


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