quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Análise final do Troféu Brasil de Triathlon

Saiu o resultado final do campeonato, e fiquei em 11 lugar geral da minha categoria (Olímpico - 35 à 39 anos).

Daria para ficar melhor colocado se eu tivesse feito a primeira etapa e se a quarta etapa não tivesse sido tão ruim. Também melhorei muito meus tempos nas 3 modalidades, e lembro que a segunda etapa marcou minha estréia na modalidade olímpica.

Analisando a pontuação do pessoal e vendo minha evolução, acredito que seria possível chegar em torno do 7 lugar no campeonato, mas foi bom de qualquer forma.

Haviam, em média, 37 atletas em cada etapa. No final, a minha colocação final ficou boa porque fui assíduo nas provas e participei (inscrito) de todas as etapas.

Minha colocação / posição nas etapas foram:
1 Etapa - N/A  (33 atletas)
2 Etapa - 23    (38 atletas)
3 Etapa - 22    (52 atletas)
4 Etapa - 22    (29 atletas)
5 Etapa - 15    (36 atletas)


Em relação a colocação geral nas etapas (não por categoria), a minha posição em relação a todos que participaram foi melhorando a cada etapa:

1 Etapa - N/A
2 Etapa - 107
3 Etapa - 101
4 Etapa -   90
5 Etapa -   77

Análise das Etapas:

O triathlon se caracteriza por uma competição totalmente dependente das condições da natureza, principalmente na natação e no ciclismo. Se o mar estiver muito mexido, com ondas, com correnteza ou se estiver chovendo e ventando na bike, os tempos nunca serão comparáveis de uma prova com outra. Outro fato é que a segunda etapa foi realizado em Sampa e todas as outras quatro etapas em Santos, e a natação fica impossível de comparar entre a Raia Olímpica da USP e o oceano de Santos. Mas dá para fazer algumas análises do desempenho nas modalidades.

Em relação a natação, tirando o desastre da 4 etapa, é possível ver uma boa evolução, principalmente comparando a 3 e 5 etapa que tiveram condições "semelhantes". Redução de mais de 3 minutos ou 10%.

O ciclismo também mostrou uma evolução, por mais que a 5 etapa tenha sido 45 segundos mais lenta, mas o vento foi mais complicado. Esta velocidade média acima é falsa, porque a prova nunca tinha realmente 40 km e o tempo das transições são colocados todos na bike. 

A corrida que tem me deixado preocupado, mas mesmo assim consegui fechar com um tempo razoável e o foco agora é aprimorar a transição de bike -> corrida e voltar a me sentir confortável na modalidade que mais tenho facilidade. Quero manter um pace constante próximo a 4:30 min/km nas próximas oportunidades.

Foi um ótimo campeonato, muito sofrimento e também muitas alegrias. Me marcou pela amizade e companheirismo do pessoal da Run & Fun e pelo desafio de encarar as distâncias olímpicas sem ter muita preparação nas distâncias do short / sprint.

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