Hoje o treino foi de ciclismo
Nossa, a noite foi quente e bem difícil de dormir... O verão definitivamente chegou e com ele as chuvas torrenciais e o calor o dia todo.
Treino de ciclismo
Domingo é dia de pedal longo. A Route Bike programou o passeio "Giro pelo Caminho do Mar", que é basicamente o trajeto pela Rodovia dos Imigrantes, Rodoanel, Riacho Grande e Rodovia dos Imigrantes. É bem tradicional, e já fiz este trajeto algumas vezes.
O percurso tem aproximadamente 100 quilômetros, sendo que uns 80 quilômetros nas rodovias. A variação de altimetria nem é muito grande, não deve dar nem 100 metros de diferença de nível, mas tem 2 subidas razoavelmente longas na ida e 1 subida pesada no início da volta.
O ponto de encontro ainda era na Av. das Olimpíadas, porque a sede da Route Bike está em reformas. O horário de saída era o tradicional, encontro as 7:00 da manhã para sair as 7:30.
Entre os amigos, estavam o Vagner Tozzi, Anderson, Vera, Fred, Paulo e Kami. Viciados de sempre, com o Anderson retornando aos treinos e o Paulo se juntando pela primeira vez.
Para quem pedala sábado e domingo com a Route Bikes, o valor do passeio é mais barato. Cada saída custa R$50.00, mas se você faz as duas, cada uma fica R$40.00. Ou seja, paguei apenas R$30.00. Não sabia desta "promoção", a Kami que me deu a dica e fui conversar com eles para poder pedir a diferença de volta (paguei R$50.00 nos dois dias).
Haviam muitos ciclistas para o passeio e houve a divisão de 3 pelotões por motivos de segurança. Quando chamaram os ciclistas para se juntar ao P1 (teoricamente o mais forte), ninguém quis ir temendo uma velocidade mais elevada. Os organizadores da Route informaram que o P1 e P2 iriam na mesma velocidade e não haveria treino forte, então me juntei ao P1. Ao chegar no grupo uma menina (que sempre treina lá, mas não conheço o nome) disse: "Te enganaram com aquela história que o P1 seria fraco?" e começou a rir.
Bem, já adiantando o final da história, nem foi tão forte assim, mas o P1 foi puxado sim, especialmente na volta.
Saímos pela Avenida dos Bandeirantes até chegar na Rodovia Imigrantes. Este (ligação entre as duas vias) é o pior trecho de asfalto, muitos buracos e temos que prestar atenção para evitar quedas.
Logo no começo da rodovia tem uma subida chata, não muito íngreme, mas é longa. Escutei no rádio o pessoal falando que no P2 (ou P3, não tenho certeza) um ciclista já havia pedido suporte no carro de apoio. O comentário foi: "Poxa, se em menos de 10 quilômetros o cara já está pedindo apoio, melhor ele fazer o trajeto inteiro no carro".
A velocidade média foi mais forte que o normal, mas não atrapalhou tanto quanto o calor. A temperatura chegou a 31 graus no trajeto de ira e a 37 graus na volta, o que desgasta bastante o pedal.
Fizemos os trechos sem muitos incidentes, apenas tomando cuidado próximo aos pontos de polícia rodoviária e pedágios.
Ao pegar o Rodoanel deu para ver a rodovia dos Imigrantes lotada de carros. Impressionante, deve ser por causa do pedágio ou de alguma lentidão, mas a fila de carros parados estava enorme. Peguei uma foto da Folha para ilustrar o tamanho da encrenca de quem estava descendo para o litoral.
Depois da interligação, chegamos ao Riacho Grande / Estada do Mar que estava até com um movimento razoável de ciclistas e corredores, mas muito baixo se comparado a dias normais fora da festa do final do ano.
Fizemos a volta do Riacho Grande, que é de aproximadamente de 14 quilômetros e paramos para o lanche / descanso.
Bisnaguinhas, bolachas, água, gatorade, coca cola e fotos, voltamos ao pedal porque a volta prometida.
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| Fred, Vera, Vagner Tozzi, Paulo, eu, Kami e Anderson |
A saída do Riacho Grande é tranquila até sair da vila de moradores, ai depois de uns 5 quilômetros caímos na Rodovia Anchieta e logo de cara tem uma subida bem chata. A conversa entre os ciclistas que já não era muito frequente, desapareceu. O calor estava castigando e era hora só de fazer força.
Passado a subida, atravessamos um pedágio e ai foi tudo mais tranquilo. Ainda haviam subidas chatas e longas, mas não eram íngremes e dava para fazer uma velocidade boa.
Como comentei antes, o P1 não foi tão lento. Escutei o pessoal comentando que normalmente o P2 subia com velocidade média de 22 km/h e estávamos a 26 km/h.
Passado as subidas, próximo já a entrada de Sampa, pegamos algumas decidas boas com velocidades mais elevadas e já na entrada da cidade, próximo a Av. Ricardo Jafet o asfalto fica novamente ruim e diminuímos um pouco a velocidade.
O pessoal pegou um retorno para o acesso à Av. dos Bandeirantes, mas eu segui em frente na Av. Ricardo Jafet para voltar para casa.
Depois de 100 km de pedal, com um sol para cada um, cheguei em casa e finalizei meu treino.
O treino teve 100 quilômetros de distância percorridos em 3 horas e 11 minutos, com velocidade média de 31.5 km/h e cadência de pedaladas de 69 rpm.
Em resumo, um bom treino de longa distância, com muito calor e bom bons amigos, portanto, muito bom.




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