O dia amanheceu tranquilo, sem chuva mas com um pouco de frio, excelente para pedalar.
Treino de Ciclismo
Já que eu havia feito um treino muito forte (e longo) de corrida ontem (sábado), não tinha certeza que iria sair com a Route Bike para fazer um treino de ciclismo. Como acordei bem, preparei toda a "tralha" da bike e fui me divertir.
Sai de casa as 6:40 da manhã e fui pedalando até a Route pela ciclofaixa, e este trajeto dá aproximadamente 11 quilômetors de distância.
Ao chegar na Route, já de cara encontrei a Lu, o Guilherme (Gui), Anderson e o Vager Tozzi. Poxa, nada melhor do que pedalar junto com amigos da Run & Fun e amigos pessoais. A Lu me apresentou uma menina chamada Márcia Oka, da Planet Assessoria, que é triathleta e uma ótima ciclista. Muito legal a Márcia, conversamos um tempão na sede da Route, na parada e também durante o pedal.
| Esquerda para Direita: Marcia Oka, Guilherme (Gui), Lu (Luciana Porto), Eu, Vagner Tozzi e Anderson |
O trajeto que faríamos hoje é chamado de "Volta do Litoral", de nível 2, que é basicamente seguir pela Rodovia Imigrantes, fazer a interligação pelo Rodoanel, passar pelo Riacho Grande e voltar pela Rodovia Anchieta para São Paulo.
Fomos no pelotão intermediário, e como haviam muitos ciclistas neste pelotão, ele foi quebrado em 2, e ficamos no segundo grupo (P2 - B).
O passeio estava indo muito bem, um pouco puxado para alguns ciclistas, mas todos indo num ritmo razoavelmente forte. A Lu e o Anderson estavam sentindo mais, mas mesmo assim não perderam a roda do pelotão.
Fiquei no final do pelotão para acompanhar o pessoal da Run & Fun, normalmente eu fico colado no pessoal da Route la na frente, mas neste treino queria ficar com o pessoal da minha assessoria para conversar e andar juntos.
Próximo a 20 km rodados, um ciclista que estava com nós não aguentou pedalar na nossa velocidade e ficou para trás. O carro de apoio chegou para ajudá-lo, mas ele preferiu não entrar no carro e decidiu esperar o pelotão iniciante que estava vindo alguns minutos atrás. Poxa, ele teve muito azar, ao não entrar no carro e diminuir a velocidade para esperar os outros, 2 marginais apontaram uma arma para ele, no meio da rodovia, e roubaram a bike dele.
Impressionante.... Os marginais estavam parados, esperando algum ciclista passar sozinho para roubá-lo e foi exatamente o ciclista que estava com nós. Como é difícil e perigoso tudo por aqui, ou são assaltos na USP, nas rodovias, no translado até nossos treinos. Muito chato o ocorrido, só mostra como nossa segurança é muito frágil.
Impressionante.... Os marginais estavam parados, esperando algum ciclista passar sozinho para roubá-lo e foi exatamente o ciclista que estava com nós. Como é difícil e perigoso tudo por aqui, ou são assaltos na USP, nas rodovias, no translado até nossos treinos. Muito chato o ocorrido, só mostra como nossa segurança é muito frágil.
Paramos com 35 km rodados e o assunto de todos foi só o assalto, todos os ciclistas, staff, organizadores estavam perplexos e revoltados com o assalto. O senhor que foi assaltado nem parecia muito puto-da-vida, estava abalado, triste, chateado, mas mantinha uma postura equilibrada. O clima não foi bom na parada para o descanso.
Ficamos uns 20 a 25 minutos, tomamos um lanche, conversamos, tiramos fotos e voltamos ao pedal.
A volta voi mais longa, se paramos após 35 km, a volta teria quase 70 km de retorno. Na volta fiquei conversando mais com o pessoal, uma hora com a Marcia, outra hora com o Vagner e as vezes com o pessoal que estava na Route que eu não conheço.
Existem 2 subidas bem puxadas na volta, todos fizeram muita força e viemos numa velocidade até que bem alta.
Ventava bastante, muito constante e forte, especialmente depois que saímos da interligação e pegamos o Riacho Grande (Rod. Anchieta). Neste momento já estava atrás do staff da Route Bike, e como era o segundo, pegava bastante vento no rosto (nada como o staff da minha frente, mas era um vento chato).
Já chegando em Sampa, faltava quase uns 20 km para chegar na cidade, estava conversando com o Tozzi e reparei que estávamos subindo a 35 km/h. Hahahahhaa, forte para uma subida leve, não? Mas estava bom, ninguém reclamava muito.
Durante a conversa com o Tozzi, do nada, meu pneu traseiro furou. Faltavam menos de 10km para finalizar o treino e chegar em casa. Putz, muito azar... Estava bem empolgado, o pedal tinha sido muito bom (tirando o incidente do assalto), não senti nada do treino de ontem e o pedal de hoje estava forte, e tive que abandonar a bike e voltar para casa de carona com o carro de apoio da Route Bike.
Acabava o treino de pedal pra mim. Voltei de pickup montana, que atende 2 pessoas (motorista e passageiro), mas viemos em 3 pessoas, já que outro ciclista furou o pneu depois de 5 minutos que o meu me deixou na mão.
Legal analisar o gráfico acima... Dá para ver a altimetria variando no percurso todo, consequentemente a velocidade e a cadência de pedaladas. Reparei que a primeira queda de batimento cardíaco é próximo aos 20 km (descida longa e gostosa), depois aos 50 km (outra descida já no retorno a Sampa) e nos 80 km, última descida.
Como minha casa é próxima a entrada rodovia, ao invés de ir para a sede da Route Bikes eles me trouxeram até a Av. Ricardo Jaffet e eu terminei o trajeto empurrando a bike com o pneu furado. O problema disso é que se caminhar com a sapatilha, o taco (que prende o pé no pedal) se arrebenta, então tirei a sapatilha e vim caminhando descalço.
Ah, não estragou o treino, mas foi chato furar o pneu e não poder me despedir dos amigos. Mas, foi um bom treino, fizemos uma velocidade média boa e conversamos muito entre nós.
O treino teve 92 km de distância percorrida em 2 horas e 55 minutos e a uma velocidade média de aproximadamente 32 km/h, com cadência de pedaladas bem baixa de 67 rpm (normalmente faço de 80 a 90 rpm).
Pré-Treio: Multi-Vitamínico, BCAA e Pão (carbo)
Meio-do-Treino: Bisnaguinhas, Coca-Cola e Club Social (bolacha)
Pós-Treino: Nada



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