O que eu fiz? Dormi :-)
A noite já havia decidido que não iria treinar e tiraria o dia de descanso. Foi uma ótima decisão, por mais que a cabeça tenha me martirizado o dia todo por não ter ido treinar.
Então, amanhã tem mais.....
http://www.integralmedica.com.br/posts/seu-descanso-esta-favorecendo-sua-performance
Mais importante que treinar com intensidade, ou mesmo aumentar o volume de treino, é saber utilizar as informações relativas ao descanso para identificar fatores que indiquem se seu planejamento e rotina de treinos são coerentes com seus objetivos de melhora de performance. Mas quais são essas referências, e como podemos utilizá-las?
Todo treinamento é organizado em ciclos (macro, meso e microciclos) que são caracterizados por alternância de sobrecarga de treinamento (os treinos propriamente ditos, com variação de volume e intensidade), e períodos de descanso. Esses períodos de descanso devem ser suficientes para que o organismo e a estrutura do atleta estejam prontos para uma nova sobrecarga ou sessão de treino.
Parâmetros quantitativos mensuráveis como frequência cardíaca basal, nível de saturação de oxigênio sanguíneo (SPO2), variação de massa corporal ou peso, quantidade e qualidade de sono e nível de hidratação, associados a parâmetros qualitativos como nível de energia, humor, performance prévia de treinamento, bem-estar, dor muscular tardia, lesão e apetite podem ser excelentes referenciais – desde que utilizados em conjunto – para o monitoramento da recuperação do organismo entre sessões de treinamento, principalmente em períodos específicos como os pré-competitivos, nos quais a sobrecarga é maior.
Cada um dos fatores citados acima tem sua importância:
•Frequência cardíaca basal: trata-se da primeira frequência monitorada do dia, devendo ser marcada logo após o despertar, quando ainda se está deitado. Normalmente a FC basal varia cerca de 5%, no máximo, quando o organismo está em equilíbrio. Quando essa variação aumenta para 8% ou 10%, e até mesmo percentis maiores, é um indicativo de que o organismo está cansado, trabalhando acima do metabolismo de repouso, muitas vezes ainda tentando se recuperar.
•SPO2: é o nível de saturação do oxigênio sanguíneo. Quando o organismo está em equilíbrio, seu valores variam entre 96% e 99%. Valores inferiores a 95% podem ser indicativos de cansaço ou estado pré-doença.
•Massa corporal: grandes variações de massa corporal ou peso absoluto podem ser indicativos de fadiga. Dessa forma, perder peso e não recuperá-lo no descanso, sem interferência na dieta, pode ser sinal de não recuperação.
•Sono: tanto a quantidade quanto a qualidade do sono servem como indicativos de bem-estar ou, ao contrário, de falta de descanso. Cada atleta necessita de um determinado número de horas de sono para se recuperar. Quando esse número não é atingido ou a qualidade do sono é ruim (sono intermitente, agitado) deve-se atentar para um possível quadro de stress.
•Hidratação: a cor da urina pode ser usada como um indicador do nível de hidratação de um atleta. Urina escura ou amarelada demais pode ser sinal de uma hidratação ruim. Já a urina em tom de amarelo claro caracteriza uma boa hidratação.
•Nível de energia: se você se sente bem disposto e com boa energia é sinal de que está recuperado do treino anterior.
•Humor: sentir-se bem humorado ou com o humor estável indica equilíbrio. O contrário pode ser sintoma de não recuperação.
•Performance prévia de treinamento: se seu treino ou treinos do dia anterior foram normais, bem feitos, é um bom sinal. Treinos ruins ou que não tenham sido executados de acordo com o pretendido podem indicar acúmulo de cansaço.
•Bem-estar: estar disposto para a atividade é um ótimo pródromo de um bom treino.
•Dor muscular tardia e lesões: a dor muscular tardia (DOMS), ou dor de treinamento, é normal em indivíduos atletas. Você deve saber diferenciá-la da dor muscular que pode levar à lesão.
•Apetite: estar com o apetite normal é indicador de equilíbrio no organismo. Falta de apetite pode ser sintoma de stress ou overtraining.
Mas como utilizar todas essas informações da melhor forma possível?
Recentemente, surgiu no mercado uma ferramenta que vem ao encontro dessa necessidade. Chamada RESTWISE (descanso inteligente), reúne todas essas informações e oferece um percentil ideal de recuperação para a realização dos treinos subsequentes. Utilizando um hardware portátil (oxímetro), realiza a medição da FC basal e do SPO2 diretamente. Por meio da observação dos outros parâmetros, o atleta fornece as demais informações ao sistema que define, com base nesses dados, seu nível ideal de recuperação com relação à sua rotina de treinos. Mais importante ainda é a plataforma do treinador, onde ele pode monitorar todos os seus atletas e acompanhar o nível de sobrecarga e recuperação de cada um. Isso agiliza a mudança na rotina de treinos, caso seja necessária, fornecendo informações pertinentes de forma rápida, “cercando o erro” de cada atleta.
Venho fazendo uso da ferramenta há cerca de 6 meses e estou tão acostumado que já não consigo deixar de lançar meus dados diariamente para saber se estou pronto para mais uma rotina ou sessão de treinos. Assim como eu, muitos atletas profissionais e amadores estão utilizando a ferramenta, bem como seus treinadores.
Já estou adotando o RESTWISE também para o monitoramento de meus atletas e acredito que será um grande diferencial em seus treinos daqui para frente!
A tecnologia pode ser uma grande aliada dos atletas no ganho de performance, ajudando-os a traduzir, de forma objetiva e prática, os indicadores oferecidos por seu próprio corpo em dados capazes de orientar melhor sua rotina de treinos e repouso.
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